Poesia Evangélica |
ESTA LÃ DE SAL: Livro do poeta Luiz Guilherme Libório Posted: 03 Aug 2020 11:30 PM PDT Desde algum tempo tenho acompanhado a "eclosão" de um jovem autor, senhor de uma poesia de grande potência, bem acima da média num meio em que, infelizmente, a mediocridade (ainda) opera suas obras. Foi um refrescante e benfazejo encontro com uma poesia singular, de um apurado operador da palavra - e o surgimento de um poeta assim (embora já em seu quarto livro) é sempre de uma felicidade abençoada e abençoadora. O advento do livro ESTA LÃ DE SAL vem confirmar, com rigor, toda a riqueza expressiva deste poeta que, com criatividade e domínio de sua arte, emprega a pena em devoção e afirmação de fidelidade ao Senhor - Poeta primeiro, inspiração e fonte donde todo bem emana. O livro, de 110 páginas e publicado pela editora Penalux, é todo ele uma celebração da VIDA, assim, em capitulares, da VIDA maiúscula que rasga véus e rompe as muitas sombras que cerceiam a alma humana. A obra pode ser adquirida diretamente com o autor. Escreva para seu e-mail: luizliborioalves@hotmail.com O autor também mantém uma conta no Twitter: https://twitter.com/librorum_luiz Três poemas do livro: Senhor, Senhor, não enxugai Essa esperança é para nós como âncora da alma, firme e segura, a qual tem pleno acesso ao santuário interior, por trás do véu. – Hebreus 6:19 Senhor, Senhor, não enxugai todas as minhas lágrimas deixai que algumas evaporem no hálito de existirem dias e na garoa de haver noites se esta for a Vossa Vontade, Senhor pois há um choro que guardo para o Teu dia e aquele de glória lapida-se nestes de serena alegria um choro que só ousa chorar o pequeno barco que se tivesse âncora afundaria e por isso é ancorado por Deus e que ainda chora em pensar na maior beleza com a mágoa de não sê-la ainda, esse choro suave em haver Beleza e não sê-la ainda. Esta lã de sal Ide; eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. – Lucas 10:3 O sal da terra, este selo fluindo de olhos rasos às margens do peito sela de coragem o hiato que engendrava cansaço nos tímidos cordeiros. Cada gota então brilha como uma flor de suor novíssima maravilha mesmo se a pele soa o som do açoite, noite e masmorra adentro. Oração Manhã Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. – João 15:13 Deus, que vê minha fraqueza opaca como se fosse de luz a coragem maior e reluzente: não permita que eu parta e seja minha morte um partir indiferente. Permita que eu entregue o meu melhor em holocausto aos que amo, de repente, e na morte minha alma escorra feito suor – carta contida no envelope da pele quente. Ainda quente mas em breve fria. Permita, Pai, tal alforria! Invadir o curso do projétil que rumava ao peito da musa, solar ferida, e, morrendo, salvá-la. Que torne-se fértil a óssea dor! Faça, Senhor, útil meu último dia: após ser duro viver, ser doce ver seguir a vida. |
You are subscribed to email updates from Poesia Evangélica. To stop receiving these emails, you may unsubscribe now. | Email delivery powered by Google |
Google, 1600 Amphitheatre Parkway, Mountain View, CA 94043, United States |
Nenhum comentário:
Postar um comentário