Poesia Evangélica |
Dois poemas de Edna das Dores de Oliveira Coimbra Posted: 03 Apr 2015 02:00 AM PDT Quem? Olhando o céu Vi o esplendor das estrelas E fitando o mar Observei quão belo e cadenciado É o ir e vir de suas ondas. Nos planaltos e planícies Constatei a imensidão De um verde tão lindo Com suas variações de tons. E no desabrochar das flores Também pude testemunhar A beleza ímpar e a precisão De suas formas, cores e fragrâncias. Porém, ao presenciar o nascer de um rebento Meu coração se questionou Quem poderia dentro de um ser Outro ser fecundar Criando e desenvolvendo Pele, músculos e ossos Sem ao primeiro danificar? E minha alma solene Prontamente me respondeu Quem, se não o Deus do Universo Que a tudo fez e criou Daria-nos a natureza como forma de amor! Portanto, vamos a Ele nosso louvor prestar. Pois somente ele é digno Pelas maravilhas que faz De ser adorado dia e noite Como nenhum outro igual. Amor de Pai Ó homem ingrato e rebelde Quem tu pensas que és? Por que não agradeces a Deus O teu quinhão particular? Pois, bem poderia o Senhor Tua vida rejeitar Mas, pelo contrário, te ama tanto, Que ao próprio Filho fez matar Morte vergonhosa de Cruz Para a ti e a mim, salvar Olhe em sua volta e veja Que magnífico esplendor Poderias tu, criar a Natureza E tudo que nela há? Portanto, reflitas e decidas Em que lado irá ficar Pois só quem ama a Deus Pode do seu bem desfrutar E depois à sua mesa Com Eles se assentar. |
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