Poesia Evangélica |
Posted: 19 Apr 2014 07:00 AM PDT
Jesus, Nazareno, três dias morto
Jesus, Nazareno, três dias morto
Entre lençóis com os aromas
Do seu corpo reúne o ar A mirra e o aloés
Sua alma desceu ao fundo
Dos velhos mortos, esqueceu O grito da multidão E milhares de olhos judeus Esqueceu as mãos inúteis de Pilatos Cobrindo-se de água inútil
Três dias morto
Até ao romper da pedra da manhã Apenas o silêncio Dentro do seu coração Um corpo apenas fechado em sossego. |
Posted: 18 Apr 2014 03:45 PM PDT
O sacrifício e a vitória de Jesus Cristo
Reuniram-se em volta da mesa, como irmãos, Jesus com os discípulos, segundo a tradição. Comeram a Santa Ceia pelas Suas Mãos E Ele lavou-lhes os pés para grande lição.
Primeiro saiu o discípulo de ideias traiçoeiras,
Depois saiu Jesus para orar ao final do dia. Já no horto, próximo ao Monte das Oliveiras, Pediu a três discípulos para ficarem em vigia.
Como os vigias adormeceram, contra Sua vontade,
Um anjo desceu a confortá-lo na invisível guerra. Então orou com tamanho fervor e intensidade, Que suou gotas de sangue que corriam até à terra.
Depois da oração chegou Judas Iscariotes.
Prenderam Jesus e para julgamento O levaram. Foi à presença de anciãos, escribas e sacerdotes, Onde com ignorância e inveja O condenaram.
Cuspiram-lhe, foi esbofeteado e socado,
Cobriram-lhe o rosto para que não visse E pediam que profetizasse quem lhe tinha tocado. Mas, sendo humilhado Ele nada disse.
Levaram-No depois a Pilatos, para nova sentença,
Onde Jesus também ficou quase sempre calado. Mas, embora se impressionasse com a Sua presença, Mandou que fosse trinta e nove vezes açoitado.
Pilatos enviou-O a Herodes, que O queria conhecer,
Para saber se n'Ele encontrava alguma culpa. Então os soldados começaram a d'Ele escarnecer, Pois não ouviam da Sua boca confissão ou desculpa.
Deram-lhe uma capa escarlate, após o terem despido,
Colocaram-Lhe uma coroa de espinhos e uma cana, Para parecer rei dos judeus, com um ceptro fingido, Ao qual se curvavam os soldados da legião romana.
Depois tiraram-Lhe a cana, bateram-lhe na cabeça
E trocaram a capa escarlate pelas vestes que tinha. "Sozinho" aguentou as dores (que ninguém o esqueça) E, ferido, foi enviado a Pilatos, de onde já vinha.
Foi condenado pela voz da multidão enganada,
Que deu liberdade a um criminoso com antecedentes. Pilatos, que O castigara, não O acusava de nada E isso declarou, lavando as mãos para os presentes.
Para o Lugar da Caveira é Jesus conduzido,
É crucificado e entre dois malfeitores fica. Os soldados repartiram o que tinha vestido E deitaram sortes para um guardar a Sua túnica.
Durante três horas houve trevas e existiu medo.
"Porque me desamparaste" – clamou Ele ao Pai, aflito. Com uma esponja deram-Lhe a beber vinho azedo, E então Jesus expirou e rendeu o Seu espírito.
Como cordeiro sem mácula foi sacrificado,
Ofereceu-se inocente, puro e digno de adoração. Com uma lança, um soldado trespassou-Lhe o lado De onde derramou o sangue e a água da expiação.
O Seu corpo foi retirado da cruz e sepultado,
Mas o seu espírito não estava abandonado à sorte. A sua gloriosa Luz abriu caminho por todo lado E Jesus ganhou as chaves do inferno e da morte.
Ressuscitou ao terceiro dia, como tinha profetizado,
E trouxe com Ele santos que a muitos apareceram. Visitou os discípulos e aqueles que O tinham amado, Mostrou-lhes o Seu corpo e com Ele comeram.
Falou do Reino de Deus durante quarenta dias,
Depois subiu ao Céu e as nuvens O ocultaram. Deixou o Seu Amor, a Sua Paz e profecias, Que um dia virá para aqueles que em Si acreditaram.
À direita de Deus está no trono sentado,
Onde intercede pelos que o Seu Nome invocam. Pelos anjos e santos junto do Pai é adorado E desce à Terra, onde a Sua unção os homens tocam. |
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